Comecei hj meu no posto de outra preceptora. Ao chegar no posto, dividiu-se a equipe de seis integrantes em duplas. Logo em seguida, eu e minha dupla, fomos encarrecados de fazer uma visita domiciliar.Suspeita diagnóstica: tuberculose... Fiquei pseudoapavorada por ter de examinar um pcte com suspeita levantada pela agente de saúde.
Fomos mt bem recebidos pela família do doente ao chegar à casa. O pcte encontrava-se acamado coberto por vários lençois e bastante agasalhado (três camisas de manga comprida). Apresentamo-nos como estudantes e perguntamos qual era a queixa. Relatou que há quatro anos, apresenta quadros periódicos de dispnéia, epistaxe, tosse produtiva acompanhada de rajadas de sangue desencadeada principalmente pelo trabalho (servente de pedreiro). Ao exame físico, apresentou-se apenas com febre de 39ºC e sibilos universais na ausculta pulmonar, TABAGISTA 10 cigarros/dia. Como hipótese diagnóstica, levantamos pneumonia, asma, rinite alérgica e tb.
Conduta:
Loratadina 10mg --- 1 comp a noite
Dipirona 500 mg ---- de 8/8 h


Quando perguntei se o pcte fumava, ele disse: PAREI... Perguntei: há qut tempo? Ele: cinco dias... Achei engraçado a forma que os pctes usam pra esconder a verdade dos médicos. Uma espécie de fuga das eternas e incansáveis recomendaçoes de abandono do cigarro que obviamente, não perdi a oportunidade de reforçá-las.